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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Desculpem-me pelo deplorável post anterior. Foi um momento de desabafo, eu precisava externar aquilo tudo antes que me corroesse por dentro. Talvez eu tenha até exagerado, mas é uma verdade renegada.
Estou lendo o livro Os sofrimentos do Jovem Werther que foi o primeiro livro de romantismo. Napoleão Bonaparte o leu sete vezes e fiquei curiosa, é um livro bom, intenso e sofrido.
E eu tenho pensado muito no amor platônico, gostaria de falar dele nesse post.
Amor platônico, amor estranho, porém o mais comum de se acontecer. É o amor da cura e da dor, o amor que tanto remedia como consegue matar. Muitos acham que o amor platônico é aquele amor não-correspondido, errado. Amor platônico é quando você idealiza uma personalidade em cima de uma pessoa qualquer, você porpurina ela - em outras palavras. Mas é um amor infeliz, pois não tem saída, não tem opção. É um amor bonito e obsessivo, mas que não move nada, porque se você conseguir de algum modo ter a pessoa amada, o objeto de desejo, você terá a maior decepção da sua vida, pois era idealizado, não-real, acaba por perder a essência. Mas se você não tiver o objeto de desejo, você acaba por sofrer também, bate agonia, amar e não ter.
É uma doença, algo perigoso. Não é saudável, por mais que te entorpeça da dor em algumas horas, em outras ele que a causa.
É um amor triste, assim como todos o que sentem, assim como todos que ainda o sentirão.
Eu já senti muito e ainda sinto, e já tive a experiência dos dois finais infelizes, da agonia e da decepção. Não aconselho a ninguém.
o amor deveria correr tanto risco assim?

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